24 de maio de 2015

OS TRÊS PORQUINHOS, UMA FORMA DIFERENTE DE TRABALHAR O CLÁSSICO

Digamos que seja inevitável trazer aquele livro para sala de aula, aquele que aparece todos os anos, desde o tempo de nossas avós... podemos até trazer esses clássicos para as nossas aulas, o que não precisamos fazer as mesmas atividades de sempre. Vamos ressignificar a forma que levaremos os clássicos para a sala de aula.


O livro em questão foi “Os Três Porquinhos”. A história foi lida para as crianças que já conheciam e participaram de toda a contação. Em seguida não falamos das casas de madeira, palha e tijolo. Isso mesmo não trabalhamos moradia e sim o sopro do lobo. Então foram vários exercícios fonoarticulatórios, para desenvolver a oralidade dos pequenos. 




Primeiro treinamos o sopro e o respirar, que consiste em inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Em seguida começamos a trabalhar com a força do sopro do lobo. E o primeiro desafio foi encher o balão de gás. Lógico que a maioria não tinha força para isso, então fomos enchendo e entregando aos alunos que tinham de brinca de manter o balão no alto soprando.


 


Em seguida fizemos arte. Os alunos tinham que escolher três cores e soprar com um canudo largo para que elas se espalhassem. E as tintas sopradas iam tomando belas formas.



Utilizamos a força do ar, fizemos pinturas com o ar quente do secador de cabelo e olhem no que deu.

 

De forma interdisciplinar fomos inserindo o conceitos. Aprendemos que o ar está em todo o espaço, temperatura (ar quente e ar frio), que o vento é o ar em movimento, tudo isso acompanhado também da música “O Ar” do Vinícius de Moraes, que explica muito bem o que é o ar.



Ah!!!! Outro aspecto que está presente em alguns livros dos três porquinhos é a ideia que os dois primeiros porquinhos eram preguiçosos e não queriam ter trabalho para tocar. Abolimos esse aspecto do livro e falamos que eles eram mais práticos e que outras coisas eram prioritárias para eles, como estudar música e trabalhar como músicos. Acho que isso é o mais importante quando trabalhamos com os clássicos, quais conceitos vamos deixar se cristalizar nas crianças.

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